a ruiva doirada vida persegue. dói-me o corpo e estou dorida. fotografei-te para nunca mais querer lembrar. o sentido não se tem. sossego o meu pêlo, tenho os meus bigodes.
vivo para sempre nunca mais.
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Alucinações de papel a preto e branco
Fotogramas
A Tela Pintada
Naquelas noites de fim de tarde, passeia-se. Quando os céus se trocam um pelo outro e não sabemos se se recolhem as flores ou se o galo canta. Erguem-se mãos ao rubro para perceber, mas no fundo pouco há para enganar. O céu é tudo e nós somos poucos.
1 comentário:
Laura,
Eu não tiro fotografias para nunca mais querer lembrar. Apenas o faço quando nunca mais o quero esquecer.
Bjs.
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